Avanço
soviético na Frente Oriental
Após
a Batalha
de Kursk
Agosto
– setembro 1943
“No
fim de julho, as forças que pertenciam ao XI Exército de Guardas,
VI Exército de Tanques e LXII Exército se aproximaram da estrada
Orel – Bryansk, e em início de agosto a luta se travava nas
imediações de Orel. Colunas intermináveis de soldados e veículos
alemães em retirada rodavam pelas estradas e pela estepe, o que
favorecia os bombardeios pela aviação soviética, principalmente
nos locais de cruzamento do rio Oka.
Quando
as forças soviéticas se aproximaram de Orel, verificaram que a
cidade estava em ruínas; fábricas e casas tinham sido totalmente
destruídas, restando de pé apenas algumas paredes calcinadas. Os
alemães ofereceram tenaz resistência, mas a 5 de agosto o Exército
Vermelho, finalmente, conquistou a cidade, que antes da guerra
contava com uma população de cerca de cem mil habitantes.
Com
o triunfo em Kursk e a reconquista de Orel e Belgorod tiveram início,
em Moscou, as comemorações pelas vitórias obtidas, que deram aos
russos a esperança de que poderiam ganhar a guerra, ou como o
próprio Stalin declarou: ‘Se a batalha de Stalingrado assinalou o
declínio do exército alemão, a batalha de Kursk colocou-o diante
do desastre.’
A
31 de julho, Presídio
do Soviete Supremo
anunciou a outorga de condecorações pelos sucessos obtidos contra
os alemães. Zhukov recebeu sua segunda ‘Ordem de Suvorov’ de
Primeira Classe, pelo papel verdadeiramente vital que desempenhou na
batalha de Kursk, e outros comandantes receberam condecorações de
menor importância.
A
23 de agosto, forças da Frente da Estepe, do General Konev,
auxiliadas por unidades das adjacentes Frentes de Voronezh e do
Sudoeste, reconquistaram a cidade ucraniana de Kharkov. Essa vitória,
acrescentada aos brilhantes sucessos obtidos em Kursk e Orel,
assinalou a ruína do exército alemão na frente oriental. Os russos
não davam tréguas aos alemães. O Exército Vermelho dispunha então
de nítida superioridade, tanto em equipamento como em quantidade de
soldados. A força aérea soviética àquela época era, igualmente,
duas vezes maior que a alemã e a situação que mudava rápida e
constantemente obrigava o Alto Comando germânico a transferir
unidades de uma área para outra, a fim de poder enfrentar as novas
crises que surgiam.
Durante
os derradeiros meses de 1943, os alemães se retiraram ao longo de
toda a frente meridional, com os russos em seus calcanhares.
Esperando fazer um finca-pé no Dnieper, os alemães viram com
desespero, entretanto, os exércitos soviéticos cruzá-lo em
outubro, deixando em mãos germânicas apenas a região da
desembocadura. O caminho terrestre para a Crimeia, o istmo de
Perekop, foi recapturado, cortando a retirada alemã daquela área.
Kiev caiu em novembro e uma a uma as cidades da Ucrânia foram sendo
reconquistadas pelos russos. Por volta de dezembro, após quase três
meses de luta, os exércitos alemães que operavam nas áreas central
e meridional da Rússia já haviam recuado mais de 350 quilômetros
e, exaustos, tanto russos como germânicos paralisaram seus
movimentos, recuperando-se para a campanha de inverno.” pp.
120-121; 123
Fonte:
CHANEY Jr., Otto Preston. Zhukov – Marechal da União Soviética.
Rio de Janeiro: Renes, 1976.
Mais
info
Batalha
de Kursk
Quarta
Batalha de Kharkov / agosto 1943
Reconquista
da Crimeia 1943
Batalha
do Dnieper
Vídeos
Kharkov
Volga
...
foi uma grande vitoria soviética devendo os alemães inderniza o povo russos os crimes de guerras cometido contas as poluções
ResponderExcluir