terça-feira, 3 de setembro de 2013

Avanço soviético na Frente Oriental 1943




Avanço soviético na Frente Oriental
Após a Batalha de Kursk

Agosto – setembro 1943


No fim de julho, as forças que pertenciam ao XI Exército de Guardas, VI Exército de Tanques e LXII Exército se aproximaram da estrada Orel – Bryansk, e em início de agosto a luta se travava nas imediações de Orel. Colunas intermináveis de soldados e veículos alemães em retirada rodavam pelas estradas e pela estepe, o que favorecia os bombardeios pela aviação soviética, principalmente nos locais de cruzamento do rio Oka.


Quando as forças soviéticas se aproximaram de Orel, verificaram que a cidade estava em ruínas; fábricas e casas tinham sido totalmente destruídas, restando de pé apenas algumas paredes calcinadas. Os alemães ofereceram tenaz resistência, mas a 5 de agosto o Exército Vermelho, finalmente, conquistou a cidade, que antes da guerra contava com uma população de cerca de cem mil habitantes.


Com o triunfo em Kursk e a reconquista de Orel e Belgorod tiveram início, em Moscou, as comemorações pelas vitórias obtidas, que deram aos russos a esperança de que poderiam ganhar a guerra, ou como o próprio Stalin declarou: ‘Se a batalha de Stalingrado assinalou o declínio do exército alemão, a batalha de Kursk colocou-o diante do desastre.’


A 31 de julho, Presídio do Soviete Supremo anunciou a outorga de condecorações pelos sucessos obtidos contra os alemães. Zhukov recebeu sua segunda ‘Ordem de Suvorov’ de Primeira Classe, pelo papel verdadeiramente vital que desempenhou na batalha de Kursk, e outros comandantes receberam condecorações de menor importância.


A 23 de agosto, forças da Frente da Estepe, do General Konev, auxiliadas por unidades das adjacentes Frentes de Voronezh e do Sudoeste, reconquistaram a cidade ucraniana de Kharkov. Essa vitória, acrescentada aos brilhantes sucessos obtidos em Kursk e Orel, assinalou a ruína do exército alemão na frente oriental. Os russos não davam tréguas aos alemães. O Exército Vermelho dispunha então de nítida superioridade, tanto em equipamento como em quantidade de soldados. A força aérea soviética àquela época era, igualmente, duas vezes maior que a alemã e a situação que mudava rápida e constantemente obrigava o Alto Comando germânico a transferir unidades de uma área para outra, a fim de poder enfrentar as novas crises que surgiam.


Durante os derradeiros meses de 1943, os alemães se retiraram ao longo de toda a frente meridional, com os russos em seus calcanhares. Esperando fazer um finca-pé no Dnieper, os alemães viram com desespero, entretanto, os exércitos soviéticos cruzá-lo em outubro, deixando em mãos germânicas apenas a região da desembocadura. O caminho terrestre para a Crimeia, o istmo de Perekop, foi recapturado, cortando a retirada alemã daquela área. Kiev caiu em novembro e uma a uma as cidades da Ucrânia foram sendo reconquistadas pelos russos. Por volta de dezembro, após quase três meses de luta, os exércitos alemães que operavam nas áreas central e meridional da Rússia já haviam recuado mais de 350 quilômetros e, exaustos, tanto russos como germânicos paralisaram seus movimentos, recuperando-se para a campanha de inverno.” pp. 120-121; 123

Fonte: CHANEY Jr., Otto Preston. Zhukov – Marechal da União Soviética. Rio de Janeiro: Renes, 1976.


Mais info

Batalha de Kursk
Quarta Batalha de Kharkov / agosto 1943


Reconquista da Crimeia 1943
Batalha do Dnieper


Vídeos


Kharkov


Volga


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Um comentário:

  1. foi uma grande vitoria soviética devendo os alemães inderniza o povo russos os crimes de guerras cometido contas as poluções

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