segunda-feira, 24 de junho de 2013

Invasão Aliada da Sicília - 1943 - preparativos









Invasão Aliada da Sicília
julho 1943

(Operação Husky)

Preparativos para o ataque ao continente europeu


No início de 1943, estava muito claro para os Aliados que não era viável tentar abrir uma segunda frente por meio de uma invasão da França ainda naquele ano. Mas, depois da derrota do Eixo no norte da África, surgiram as condições para tentar um ataque a partir do sul da Itália”


A situação no norte da África, no início de 1943, era clara. A evidente derrota do Eixo apresentava aos Aliados a possibilidade de atacar o sul da Itália a partir do continente africano, com as tropas ali disponíveis. Além de abrir uma segunda frente, ainda que limitada, seria possível fazer que, em meio à crescente pressão. Mussolini abandonasse o pacto do Eixo.

Uma vez tomada a decisão política de atacar a ilha da Sicília, os Aliados começaram a preparar aquela que se converteria na maior operação anfíbia da guerra. Seriam empregados dois Exércitos nessa invasão: o 7º Exército norte-americano, comandado por George Patton, e o 8º Exército britânico, liderado por Bernard Montgomery. No comando geral, responsável por toda a operação terrestre e no comando também do 15º Grupo de Exércitos, estava o general britânico Harold Alexander. Acima deste general, no comando máximo, estava o norte-americano Dwight Eisenhower, nomeado comandante em chefe aliado após uma brilhante carreira político-militar, e protegido pelo general George Marshall, chefe do Estado-Maior norte-americano. Após muitas discussões, prevaleceu o plano concebido por Montgomery.


Patton, o comandante do 7º Exército (cerca de 80 mil homens), teria a missão de atacar a ilha a partir do sul, enquanto os soldados britânicos do 8º Exército de Montgomery o fariam a partir do leste. O comando de todas as tropas terrestres, como já mencionado, estava a cargo de Alexander. Os norte-americanos desembarcariam em Scoglitti e Gela e deveriam capturar, em seguida, o pequeno porto de Licata e três aeródromos nas proximidades. Entre os dois exércitos, haveria uma frente de cerca de 120 quilômetros, e eles seriam apoiados pela 82ª Divisão Aerotransportada norte-americana, comandada por Matthew Ridgway. Os paraquedistas da 82ª Divisão pousariam vários quilômetros para o interior, a fim de proteger os flancos e evitar possíveis contra-ataques contra as cabeças de praia.” p. 35


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Enquanto isso, os defensores preparavam-se para a iminente invasão. Apesar das tentativas aliadas de despistar o inimigo e camuflar sua ação, suas intenções começavam a ficar evidentes e eles só podiam contar com a surpresa tática. No comando das forças do eixo na ilha estava o general italiano Alfredo Guzzoni, que contava com cerca de 180 mil soldados italianos e 40 mil alemães. Guzzoni enfrentava problemas realmente sérios, pois não possuía a força necessária para fender os quase mil quilômetros de costa da ilha. Mas o pior eram as desavenças existentes entre ele e Albert Kesselring, o comandante supremo no Mediterrâneo naquele momento, sobre a melhor maneira de defender a ilha.” p. 36b-37


fonte: Coleção 70º aniversário da 2ª guerra Mundial, v. 19. 1943 – Hora da Virada: Aliados desembarcam na Itália . Trad. Fernanda Teixeira Ribeiro e Mario Miguel Fernandez Escalera. São Paulo: Abril Coleções, 2009.




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