Invasão
Aliada da Sicília
julho
1943
(Operação
Husky)
Preparativos
para o ataque ao continente europeu
“No início de 1943,
estava muito claro para os Aliados que não era viável tentar abrir
uma segunda frente por meio de uma invasão da França ainda naquele
ano. Mas, depois da derrota do Eixo no norte da África, surgiram as
condições para tentar um ataque a partir do sul da Itália”
“A
situação no norte da África, no início de 1943, era clara. A
evidente derrota do Eixo apresentava aos Aliados a possibilidade de
atacar o sul da Itália a partir do continente africano, com as
tropas ali disponíveis. Além de abrir uma segunda frente, ainda que
limitada, seria possível fazer que, em meio à crescente pressão.
Mussolini abandonasse o pacto do Eixo.
Uma
vez tomada a decisão política de atacar a ilha da Sicília, os
Aliados começaram a preparar aquela que se converteria na maior
operação anfíbia da guerra. Seriam empregados dois Exércitos
nessa invasão: o 7º Exército norte-americano, comandado por George
Patton, e o 8º Exército britânico, liderado por Bernard
Montgomery. No comando geral, responsável por toda a operação
terrestre e no comando também do 15º Grupo de Exércitos, estava o
general britânico Harold Alexander. Acima deste general, no comando
máximo, estava o norte-americano Dwight Eisenhower, nomeado
comandante em chefe aliado após uma brilhante carreira
político-militar, e protegido pelo general George Marshall, chefe do
Estado-Maior norte-americano. Após muitas discussões, prevaleceu o
plano concebido por Montgomery.
Patton,
o comandante do 7º Exército (cerca de 80 mil homens), teria a
missão de atacar a ilha a partir do sul, enquanto os soldados
britânicos do 8º Exército de Montgomery o fariam a partir do
leste. O comando de todas as tropas terrestres, como já mencionado,
estava a cargo de Alexander. Os norte-americanos desembarcariam em
Scoglitti e Gela e deveriam capturar, em seguida, o pequeno porto de
Licata e três aeródromos nas proximidades. Entre os dois exércitos,
haveria uma frente de cerca de 120 quilômetros, e eles seriam
apoiados pela 82ª Divisão Aerotransportada norte-americana,
comandada por Matthew Ridgway. Os paraquedistas da 82ª Divisão
pousariam vários quilômetros para o interior, a fim de proteger os
flancos e evitar possíveis contra-ataques contra as cabeças de
praia.” p. 35
mais
info
videos
“Enquanto
isso, os defensores preparavam-se para a iminente invasão. Apesar
das tentativas aliadas de despistar o inimigo e camuflar sua ação,
suas intenções começavam a ficar evidentes e eles só podiam
contar com a surpresa tática. No comando das forças do eixo na ilha
estava o general italiano Alfredo Guzzoni, que contava com cerca de
180 mil soldados italianos e 40 mil alemães. Guzzoni enfrentava
problemas realmente sérios, pois não possuía a força necessária
para fender os quase mil quilômetros de costa da ilha. Mas o pior
eram as desavenças existentes entre ele e Albert Kesselring, o
comandante supremo no Mediterrâneo naquele momento, sobre a melhor
maneira de defender a ilha.” p. 36b-37
fonte:
Coleção 70º aniversário da 2ª guerra Mundial, v. 19. 1943
– Hora da Virada: Aliados desembarcam na Itália .
Trad. Fernanda Teixeira Ribeiro e Mario Miguel Fernandez Escalera.
São Paulo: Abril Coleções, 2009.
Nenhum comentário:
Postar um comentário