terça-feira, 22 de julho de 2014

Batalha de Caen - junho - agosto 1944




 
Batalha por Caen

junho – agosto 1944

      Depois dos desembarques na Normandia, no norte da França, em 06 de junho de 1944, as tropas aliadas seguiram rumo à capital francesa Paris, mas enfrentaram grande resistência das tropas alemãs, principalmente na cidade de Caen, que seria palco de uma grande batalha ao longo de dois meses, ao fim da qual a bela cidade normanda estava reduzida a ruínas.

     A Caen foi reservado o mesmo destino de Guernica, Roterdã, Stalingrado, Varsóvia, Nápolis, Leningrado, Berlim, Dresden, Tóquio, Hiroshima e Nagasaki, dentre outras, que sofreram com o intenso bombardeio e artilharia, e até bombas atômicas. Nunca uma guerra foi tão cruel com as populações civis, que sofreram mais do aqueles que lutavam nas tropas.


Em junho, Monty realizou três tentativas de tomar Caen. A primeira delas, foi através de um assalto direto, conforme planejado, realizado nos dias 7 e 8 de junho. Ele então, tentou cercar a cidade, numa operação realizada no dia 13 de junho. A Operação Epson, então, aconteceu no dia 25 de junho, através de uma penetração direta por forças reforçadas, envolvendo três corpos de exército. Todas falharam. O único ponto positivo dessas três tentativas, foi que impediram os alemães de montar um contra-ataque ao longo do Rio Odon, pois foi ali que a maioria dos combates ocorreu.
 
No início de julho, Monty estava perdendo tempo e sem ideias. Caen estava tornando-se estrategicamente sem importância, visto que os alemães já não mais recebiam reforços e o Exército dos Estados Unidos fazia progressos para oeste. Entretanto, para se avançar a sudeste, Caen não poderia ser deixada de lado e teria que ser capturada. O Plano Charmwood ganhou força, em especial a utilização do poder aéreo para subjulgar a cidade.
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O bombardeio a Caen
 
A primeira sugestão de se utilizar bombardeios pesados para acabar com o impasse de Caen, foi feita no dia 14 de junho, quando Leigh-Mallory voou até a Normandia para se encontrar com Monty. O relacionamento entre os dois militares não era bom, porque o aviador havia se recusado a autorizar a utilização do poder aérea em missões, por ele consideradas, de alto risco. Monty, por seu lado, defendia a utilização de bombardeios estratégicos em apóio direto a tropas terrestres, como já acontecera na Itália (Monte Cassino no dia 15 de fevereiro de 1944 e Cassino no dia 15 de março de 1944).
 
Esse procedimento foi discutido no quartel general do 2º Exército, sob o comando do General Dampsey, mas durou pouco, com a chegada de Tedder, Coninghan e Broadhurst. Nem o Comando de Bombardeio da RAF, nem a USAAF eram a favor do plano. Seus argumentos eram que a natureza do terreno, impedia a identificação da linha de bombardeio e dos alvos em si, podendo causar baixas nas tropas aliadas. E mais, a concentração de alvos era tão pequena, que não justificava o desvio de tantos recursos.
 
A política e os egos pessoais teriam sido suficientes para fazer o plano morrer. Na realidade, o problema prático falava por si só. O poder aéreo continuava a ser utilizado taticamente contra alvos particulares, em especial pontos de defesa muito fortes. O mais relevante era que a ideia núcleo permanecesse dominante para uso futuro.” (fonte: http://www.milavicorner.0catch.com/caen.htm)


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