segunda-feira, 25 de abril de 2011

Tropas alemãs ocupam a Grécia - 1941




Tropas alemãs ocupam a Grécia

abril 1941


Uma fonte britânica.

fonte: MACKSEY, K. J. Divisões Panzer – Os Punhos de Aço. RJ: Renes, 1974



“Para os alemães, a resistência grega era melhor organizada do que a dos iugoslavos, porém foi pouco mais proveitosa. Em pouco tempo as defesas gregas que protegiam Salonica foram rompidas no leste, flanqueadas da direção de Skopie, na Iugoslávia, deixando que os alemães se espalhassem por todo o norte da Grécia e permitindo-lhes atacar, pela retaguarda, o Exército Grego, já em combate na Albânia. Por volta de 16 de abril toda a frente norte entrara em colapso, quando o Exército grego se rendeu, deixando os britânicos na defesa da linha do rio Aliakmon quase que sozinhos. Esperava-se que os gregos resistissem nas montanhas da Grécia Central, com tropas que conheciam melhor aquele terreno acidentado, enquanto que os britânicos protegeram a planície costeira com suas forças mais mecanizadas, a derrubada do principal exército grego pôs por terra este plano – e, na verdade, deixou os britânicos sem outra alternativa que não a retirada rápida para o sul.”

[…]

“Os britânicos recuaram através de excelente terreno defensivo, entregando muitas posições que poderiam ter sido defendidas indefinidamente, se houvesse forças mais poderosas em disponibilidade. Nas Termópilas, onde Leônidas resistira, os britânicos também resistiram, causando grande destruição com sua artilharia de campanha e a antitanque. Toda uma companhia de 19 tanques tentava invadir o passo, ficou presa ali dentro e foi praticamente eliminada com fogo cerrado. Mas este foi o último gesto de desafio dos britânicos: divisões-de-montanha inimigas os atacaram, obrigando-os a prosseguir na retirada para o mar. No final do mês [abril] não havia em solo grego mais nenhum britânico, exceto os mortos e os que foram feitos prisioneiros.”

(pp. 56/57)

fonte: MACKSEY, K. J. Divisões Panzer – Os Punhos de Aço. RJ: Renes, 1974


….


Outra fonte, agora italiana.

fonte: FIORANI, Flavio. História Ilustrada da II Guerra Mundial. Vol. 1. SP: Larousse, 2009.

“A decisão de Hitler de invadir a Iugoslávia para obter o pleno controle dos Balcãs, socorrer o aliado em dificuldades e afastar os ingleses da Grécia conduz ao ataque de surpresa com o qual, no dia 6 de abril, as forças do Eixo invadem o país. A operação é confiada ao XII Exército do marechal-de-campo Wilhelm List, que, partindo da Bulgária, dirige-se para Belgrado, enquanto o II Exército do general Weichs cruza a fronteira iugoslava pelo norte.

Da Hungria intervém o III Exército Húngaro, enquanto o I Exército Italiano, sob o comando do general Vittorio Ambrosio, alinha-se na fronteira ítalo-iugoslava. Na aurora do dia 6 de abril a Luftwaffe de Goering bombardeia Belgrado, que também foi declarada 'cidade aberta'. Em apenas duas semanas a resistência iugoslava é aniquilada e o país é desmembrado (protetorado alemão na Sérvia e na Eslovênia, a Macedônia é cedida à Bulgária e é estabelecido um Estado fascista na Grécia sob tutela italiana.)

O XII Exército de List penetra na Grécia vindo da Bulgária e em curto tempo alcança Salônica, eliminando um expressivo contingente grego aquartelado na Trácia. A superioridade das forças do Eixo vence as tropas gregas auxiliadas por quatro divisões britânicas. Avançando para a costa ocidental da Grécia, a Wehrmacht elimina as divisões gregas na Albânia. Desbaratadas as linhas defensivas britânicas com rápidas operações de cerco, os alemães conseguem sufocar toda resistência. Aos ingleses não resta outra opção a não ser retirar-se do Pireu e do Peloponeso para Creta.

“Se os destinos da guerra no norte da África ainda eram inertes, a campanha dos Balcãs constitui um novo sucesso da Blitzkrieg. A Alemanha nazista pode assim ampliar a 'grande área' da Europa continental e acrescentar um gigantesco reservatório de gêneros alimentícios e matérias-primas ao domínio do Grande Reich.”

(pp. 92 e 94)

fonte: FIORANI, Flavio. História Ilustrada da II Guerra Mundial. Vol. 1. SP: Larousse, 2009.



A Queda de Atenas – 27 de abril de 1941


Após a queda de Salonica (9 de abril) e o domínio sobre o passo de Termópilas (23 de abril) as tropas alemãs seguiram para o sul, fazendo recuar os britânicos, que se deslocaram para a ilha de Creta.

Em apenas quatro dias, as tropas da Wehrmacht avançam de Termópilas até a capital helênica, Atenas, onde hasteiam a bandeira com a suástica no alto da Acrópole.

É finalizada assim a invasão da Grécia iniciada por tropas italianas fascistas em 28 de outubro de 1940. Os gregos resistiram aos italianos – e chegaram a adentrar a Albânia – ao longo de três meses, até que os alemães – alegando a interferência britânica – resolveram realizar a Operação Marita e invadir a Grécia a partir da Iugoslávia e da Bulgária, em 6 de abril de 1941.

Com a ocupação da Grécia, e em seguida a invasão aérea da ilha de Creta, completa-se o domínio sobre a península balcânica, restando as tropas alemães se reposicionarem na Europa do Leste para uma iminente invasão da URSS (Países Bálticos, Ucrânia, Rússia, etc) em meados de junho de 1941, na denominada Operação Barbarossa.




seleção de trechos e comentário
por Leonardo de Magalhaens



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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Avanço do Afrika Korps 1941



1941


Combates do Afrika Korps


fonte: MACKSEY, K. J. “Divisões Panzer – Os Punhos de Aço
(NY, 1968) (BRA, Renes, 1974)
trad. N. Japour



“De todos os generais das divisões Panzer, Rommel era o mais experiente no combate a tanques britânicos. Ele levara a pior em Arras, em 1940, desforrando-se próximo de Bengazi, em abril de 1941. Repelido em Tobruk, em maio, fora o primeiro a consolidar a posição em Halfaya, na fronteira egípcia, antes de se voltar novamente contra Tobruk. Uma série de escaramuças lhe dera poderosa vantagem no Passo de Halfaya, que ele começou a fortificar usando uns poucos canhões antiaéreos de 88 mm para lançar as bases da defesa antitanque. Ele estava prestes a aplicar as lições que aprendera em Arras, para dar maior vantagem as divisões Panzer na defesa. Era preciso adotar uma posição defensiva, pois a chegada da 15ª Divisão Panzer para unir-se à 5ª Ligeira tinha – ironicamente – piorado a escassez de suprimentos, o que impedia qualquer possibilidade de operações ofensivas, pelo menos temporariamente. De qualquer modo, com o passar de junho, tornou-se evidente que os britânicos estavam prestes a atacar.
[p. 57]


“Quando os britânicos fizeram um ataque direto contra o Passo de Halfaya e desviaram os velozes e pesados tanques cruzadores pelo flanco do deserto, no dia 15 de junho, os canhões alemães de 88 mm anularam completamente esses ataque e quebraram a ponta do gancho interior. Logo após, Rommel empenhou sua própria força blindada num esforço para alcançar os tanques britânicos no momento em que estes encontravam dificuldades contra seus canhões antitanques. Mas agora era a vez de os tanques de Rommel terem problemas contra um inimigo que não se abalara e que revidava arduamente – e os alemães foram repelidos.”
[pp. 58-59]


As forças britânicas passaram a usar um novo tanque – o Crusader – visto que os Matildas eram presas fáceis para os canhões de 88 mm – que furavam a armadura quando o tiro era certeiro, em distâncias menores. Em outros tanques os tiros dos flaks 88mm resvalavam na blindagem, quando o tiro era indireto, ou em distâncias maiores. Quando o combate era tanque-tanque os Matilda resistiam aos projéteis alemães.




fonte: MACKSEY, K. J. “Divisões Panzer – Os Punhos de Aço
(NY, 1968) (BRA, Renes, 1974)
trad. N. Japour




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domingo, 3 de abril de 2011

Combates do Afrika Korps



1941


Combates do Afrika Korps




fonte: JORDAN, David. Atlas da II Guerra Mundial.
Alemanha versus Inglaterra. Volume I de III.
São Paulo: Escala, 2008.


A chegada de Rommel com o Afrika Korps


“Churchill retirou tropas do comando de Wavell para a defesa da Grécia – deixando apenas uma força de cobertura para defender Cirenaica. Ao mesmo tempo, Hitler enviou ajuda para seu aliado do eixo, destacando a 5ª Divisão Leve e a 15ª Divisão Panzer para a batalha no norte da África. Embora cronicamente mais fraco e mal-equipado, o grupo, que se tornou conhecido como Afrika Korps, ganharia fama sob o comando do General Erwin Rommel – um mestre na estratégia de guerra. Inicialmente, Rommel, sob o comando titular italiano, foi enviado apenas para defender a linha perto de El Agheila. Percebendo a fraqueza inglesa, no entanto, Rommel preferiu atacar em 31 de março – antes mesmo de todos os membros do Afrika Korps terem chegado ao continente. Depois de um breve embate, a 2ª Divisão Armada inglesa recuou da defensiva em Mersa Brega, abrindo caminho para o avanço de Rommel.


Com os ingleses recuando, Rommel enviou parte de sua força para a costa, na direção de Benghazi, onde a 5ª Divisão Leve atacou pelo deserto no sentido de Mechili. Apesar do fato de as forças de Rommel estarem dispersas e com falta de combustível, os ingleses não organizaram nenhum contra-ataque. Na verdade, a retirada deles se transformou em desastre quando, no dia 7 de abril, forças alemãs capturaram o próprio O'Connor e a maior parte da estrutura de comando em Darnah.


Cansados, mas ainda em boa forma, membros da 9ª Divisão australiana e da 2ª Divisão Armada recuaram para a cidade portuária de Tobruk e resistiram, numa tentativa de negar domínio sobre uma cidade portuária importante para os alemães. As forças de Rommel atacaram o bastião defensivo de Tobruk no dia 12 de abril, mas foram repelidas. Sem se preocupar, os Afrika Korps avançaram para o Egito, planejando lidar com o contigente em Tobruk quando lhes fosse conveniente.


Embora Rommel tivesse enviado forças leves para o Egito, os Afrika Korps agora estavam em situação crítica de abastecimento, dependendo de um sistema de apoio logístico que ia por todo o caminho até Tripoli. Forçado a reverter para uma postura defensiva e esperar reforços e abastecimento, Rommel prestou mais atenção no cerco de Tobruk, pois a necessidade de um portoc avançado tinha se tornado crítica. No entanto, o contigente em Tobruk, usando o poder de artilharia, se manteve firme contra todas as expectativas – tornando o trabalho de Rommel muito difícil. Ao mesmo tempo, grande parte da força britânica enviada para defender a Grécia retornou ao Egito, tendo falhado em impedir o domínio do Eixo nos Balcãs.”


fonte: JORDAN, David. Atlas da II Guerra Mundial.
Alemanha versus Inglaterra. Volume I de III.
São Paulo: Escala, 2008.
pp. 69-70

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