segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Ataques atômicos - Japão - Nagasaki - agosto 1945







Ataques atômicos

Japão

Agosto 1945


Nagasaki


Necessidade de guerra ou terrorismo?


       No dia 9 [de agosto 1945] outra bomba atômica foi lançada sobre a cidade de Nagasaki. Os norte-americanos haviam treinado durante meses uma esquadrilha de B-29 para um ataque especial. Nos aviões, quase ninguém sabia o que transportava. Morreram cerca de 100 mil pessoas em Hiroxima e 80 mil em Nagasaki. As vítimas eram civis, cidadãos comuns, já que nenhuma das duas cidades era alvo militar muito importante. O cenário histórico dessa tragédia que permanece até hoje na memória de milhares de japoneses era a guerra no Pacífico, entre Japão e Estados Unidos no contexto do término da Segunda Guerra Mundial.

       Os generais japoneses ainda tentaram resistir, até serem convencidos do contrário pelo próprio imperador Hiroíto. No dia 15 de agosto de 1945 os japoneses escutam pelo rádio a rendição incondicional do país. Em 2 de setembro o encouraçado norte-americano Missouri entrou na baía de Tóquio e a paz foi assinada. A Segunda Guerra chegava ao fim, deixando um salde de 50 milhões de mortos em seis anos. A bomba atômica tinha sido mais um episódio desumano na história da Segunda Guerra Mundial.





EUA decidem o futuro do mundo

      Pela forma como transcorriam os acontecimentos da Segunda Guerra no início de agosto de 1945, a vitória americana no Pacífico estava assegurada. Era apenas uma questão tempo até a rendição japonesa. Por ordem do Presidente Harry Truman, o fim do conflito foi precipitado.

     Os dois bombardeios atômicos no Japão, num intervalo de pouco mais de 72h, mostraram ao mundo o efeito devastador de uma guerra atômica. E comprovaram a todas as nações o grau de ousadia a que estava disposta a potência americana na disputa pela hegemonia mundial.







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terça-feira, 4 de agosto de 2015

Ataques atômicos no Japão - agosto 1945






Ataques atômicos


Japão

Agosto 1945



Hiroshima


Necessidade de guerra ou terrorismo?


      Passados 28 meses desde que os Estados Unidos entraram na guerra, ao custo abismal de US$ 2 bilhões (valor daquela época), no dia 16 de julho de 1945, deu-se a primeira explosão experimental no deserto de Álamo Gordo, no Estado de Nevada. Foi um sucesso. O passo seguinte foi jogá-la sobre o Japão, que ainda resistia à ofensiva aérea norte-americana. A decisão final de jogá-la sobre a população civil de um cidade nipônica foi tomada pelo Presidente Harry Truman, que, desde maio de 1945, havia sucedido o falecido Roosevelt.

     No dia 6 de agosto de 1945, às 8h15 da manhã, pelo horário local, o avião "Enola Gay", o B-29 do coronel Paul Tibbetts, sentiu-se aliviado ao desafazer-se da "Little Boy", o artefato atômico de 4 t. que ele carregara penosamente durante as seis horas de vôo até chegar sobre o alvo.

     A tripulação chegou a receber uma onda de impacto daquela nuvem de 9 mil m de altura, resultante da explosão, mas nada se equiparava com que ocorria lá embaixo na ex-cidade de Hiroshima. A mesma operação foi repetida três dias depois, em 9 de agosto de 1945, sobre a cidade de Nagasaki.


     Tempos depois Julius Oppenheimer, com a consciência atormentada pelos estragos causados pela superbomba, comentou que "esses físicos conheceram o pecado de uma forma tão crua que nem a vulgaridade, o humor ou o exagero podem apagar... e esse é um conhecimento do qual eles não podem lançar mão".

     Provavelmente, se os Estados Unidos tivessem sido derrotados na guerra contra o Japão, o presidente Harry Truman, o general Leslie Groves, apelidado de o General Atômico, o coronel-aviador Paul Tibbetts, e os físicos chefiados por Oppenheimer certamente seriam julgados por crimes contra a humanidade. Afinal, o artefato mortífero que lançaram sobre as duas cidades nipônicas ceifou a vida de mais de 200 mil civis, exterminadas numa área considerada não-estratégica. Mas a vitória, como sempre acontece, absolve tudo e, aos olhos dos cidadãos americanos, tornou todos eles seus heróis. 
 









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