Libertação de Paris
agosto 1944
Depois dos avanços das tropas Aliadas no
norte da França, desde os desembarques na Normandia, com a Operação
Overlord, no famoso Dia
D, em 06 de junho de 1944, e o
bombardeio da cidade de Caen, de junho a agosto, além dos combates
no chamado 'bolsão' de Falaise, em início de agosto, finalmente a
liberação de Paris na última semana de agosto é iminente, e os
cidadãos franceses tomam parte nos combates dentro da cidade, para
expulsar o invasor germânico, usurpadores desde a derrota de junho
de 1940.
“Desde 1940, a capital francesa
estava ocupada pelos alemães. Tardaria até meados de agosto de 1944
para que as tropas aliadas conseguissem avançar em direção a
Paris.
Já nos dias que antecederam à
libertação da cidade ocorreram greves da polícia, dos correios e
do metrô parisiense, o rádio suspendeu suas transmissões e, no dia
19 de agosto de 1944, o Comitê da Libertação de Paris conclamou a
população a rebelar-se.
Ministérios, redações de jornais e
partes da administração municipal foram ocupados. Os grupos da
Resistência parisiense passaram a lutar em combates de rua, atrás
de barricadas construídas às pressas.
Seu líder era o comunista convicto
Henri Tanguy, conhecido como coronel Rol. Ele e seus correligionários
queriam aproveitar uma rebelião geral em Paris, a fim de assumir o
poder político antes que as forças francesas de Charles de Gaulle e
as tropas aliadas chegassem para libertar a cidade.”
“Entusiasmada com a progressão das
tropas aliadas após os desembarques na Normandia em 6 de junho e na
Provença em 15 de agosto de 1944, a população
parisiense revolta-se. Dando seguimento ao movimento iniciado
pelos funcionários do metrô, gendarmes,
policiais e empregados dos correios, uma greve geral é organizada no
dia 18 de agosto. Formam-se barricadas, eclodem violentos combates e
a Resistência interna luta contra os 20.000 alemães que se
encontram na capital.
No dia 25 de agosto, a 2ª Divisão
blindada do general francês Leclerc e as tropas aliadas entram na
cidade. Pela primeira vez desde 1940, a bandeira tricolor é içada
no alto da Torre Eiffel. Na parte da tarde, o general von Choltitz
assina a rendição dos ocupantes, ao mesmo tempo que o general de
Gaulle faz a sua entrada em Paris e instala no ministério da Guerra
a sede do Governo provisório da República francesa. Às 19 horas,
pronuncia na varanda da Prefeitura o seu célebre discurso: “Paris
ultrajado! Paris martirizado! Mas Paris libertado!”.
Apesar dos confrontos que continuarão
ainda durante alguns dias, os parisienses em júbilo assistem à
descida dos Champs-Élysées pelo general de Gaulle e os exércitos
de liberação.”
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