segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A Batalha de Kiev - 1941




A Batalha de Kiev

23 agosto – 26 setembro 1941


“Entre os dias 7 e 9 de setembro, o General Halder, chefe do Estado-maior, elaborou, juntamente com o Marechal von Rundstedt, o plano da batalha de aniquilamento em torno de Kiev. O 2o Grupamento Panzer de Guderian, devia prosseguir velozmente seu avanço em direção ao sul, até a localidade de Romny, situada a leste de Kiev, e a li se uniria às forças o 1o Grupamento Panzer de von Kleist, que avançaria do sul. A conquista de Kiev e a destruição das forças ali concentradas seria realizada pelos 6o exército de von Reichenau e 2o de von Weichs. As unidades soviéticas que tentassem escapar iriam chocar-se contra a barreira formada pelos tanques de Guderian e Kleist, em Romny.


Em 9 de setembro, os blindados de Guderian arremeteram para o sul e, apoiados pelos Stukas, conseguiram abrir caminho através da furiosa resistência soviética. Com profunda preocupação, Guderian comprovou que suas tropas começavam já a perder o ímpeto combativo. A dura e prolongada luta fazia com que surtissem seus efeitos nos blindados extenuados. Além disso, o abastecimento de munições e combustíveis se tornava cada vez mais difícil.


Continuou, porém, o avanço para Romny. A Divisão Panzer III, capitaneada pelo General Model, convergiu sobre aquela cidade, envolvendo as unidades russas que encontrou em seu caminho. O braço norte da pinça fechou-se, assim, nas costas das forças russas que combatiam em Kiev. Apesar da mortal ameaça que pesava sobre seus exércitos, o Marechal Budienny não ordenou a retirada e, ao contrário, continuou mobilizando reforços para o interior do gigantesco bolsão. Guderian decidiu acelerar a manobra e foi até o posto de comando da divisão Panzer III, para incitar suas tropas a redobrar os esforços.


No dia 10 de setembro, os tanques da vanguarda da divisão Panzer irromperam inesperadamente através das poderosas fortificações que cobriam o acesso a Romny e penetraram na cidade. O objetivo tinha sido alcançado. Guderian se dirigiu imediatamente a Romny e felicitou os oficiais e soldados que haviam participado da ação. Na metade da reunião, uma esquadrilha de aviões russos atacou com bombas e metralhadoras o grupo e obrigou Guderian e seus camaradas a procurar proteção no terreno lamacento.


As unidades de von Kleist conseguiram, finalmente, abrir caminho para o norte, em 13 de setembro. O outro braço na pinça fechou-se nas costas de Kiev. Nesse momento, o alto comando russo compreendeu finalmente o perigo mortal que suas forças corriam. Apinhando-se nas estradas, milhares de soldados russos empreenderam aceleradamente a retirada para o leste, com o fim de escapar da armadilha. Mas já era tarde demais. Os tanques de Kleist aniquilaram as forças que obstruíam sua avançada e, no dia 15 de setembro, estabeleceram contato com as forças de Guderian.” pp. 17-18


A cidade de Kiev foi ocupada em 19 de setembro e a batalha finda em 26 do mesmo mês.


“A propaganda alemã anunciou a vitória como a “batalha de aniquilamento mais gigantesca de todos os tempo”. Mais de 600.000 soldados russos caíram prisioneiros. Quatro exércitos soviéticos tinham sido aniquilados e os alemães conseguiram romper a frente numa extensão de 300 km.

Enquanto se desenrolavam as duras lutas de Kiev, Hitler tinha resolvido retomar o plano original de Halder e realizar o ataque contra Moscou. Numa reunião onde esteve com aquele chefe, no dia 5 de setembro, disse-lhe que, uma vez terminada as operações no sul, todas as forças Panzer seriam mobilizadas novamente para o centro, com a finalidade de lançar se demora o a ataque contra a capital. No dia 6, o Führer emitiu sua ordem n° 35 para a condução da guerra, segundo a qual estava formalmente ordenando o avanço sobre Moscou.

A Wehrmacht, enfraquecida pela luta ininterrupta (até 26 de setembro o exército alemão tinha perdido 500.000 homens), dispôs-se, assim, a desencadear a ofensiva que iria decidir a campanha contra a URSS. Restava, porém, uma grande ameaça incógnita. Na batalha de Kiev tinham-se perdido os últimos meses de bom tempo. Poderia o Grupo de Exércitos Centro alcançar a vitória antes da chegada do inverno?” p. 20



fonte: Segunda Guerra Mundial . Fascículo 13. Editora Codex. 1966






mais info em ::::::

Batalha de Kiev




seleção: LdeM


.

domingo, 14 de agosto de 2011

Batalha de Smolensk - Neutralidade Japão e URSS




Operação Barbarossa

julho / agosto 1941



Batalha de Smolensk

(10 julho – 05 agosto 1941)



“No dia 10 de julho de 1941, Stálin assumiu pessoalmente a chefia suprema dos exércitos soviéticos e, ao mesmo tempo, criou três comandos encarregados do comando da guerra nas três grandes frentes ameaçadas pela invasão alemã. O Marechal Voroshilov foi designado chefe das tropas que combatiam no norte, sobre a costa báltica e Leningrado; o Marechal Timoshenko assumiu o comando dos exércitos encarregados da defesa de Moscou, e o veterano Marechal Budienny passou a exercer o comando das tropas localizadas ao sul, na região da Ucrânia.


Nesse mesmo dia, as tropas de assalto do grupamento Panzer IV, do General Guderian, iniciaram o cruzamento do rio Dnieper, ao sul da cidade de Smolensk. Ao norte, as colunas de tanques do grupamento Panzer III, capitaneadas pelo General Hoth, redobraram seus ataques e avançaram em direção a Smolensk, com o fim de cercar pela retaguarda as unidades russas que combatiam contra as forças de Guderian.

[…]

No dia 13 de julho, a 29a Divisão Motorizada, comandada pelo General von Boltenstern, penetrou profundamente através das posições russas e, enfrentando duros combates, aproximou-se a poucos quilômetros de Smolensk. Pela primeira vez desde o início da campanha, as tropas alemães viram-se diante de uma crítica falta de munições. As bases de abastecimento se achavam agora a 500 km, à retaguarda, e o serviço de abastecimento, tendo que enfrentar inúmeras dificuldades, já não podia cumprir adequadamente sua missão.

Avançando do Norte, o grupamento Panzer III cortou, no dia 15, a estrada principal para Moscou e conseguiu, desta maneira, cercar, sobre as margens do Dniéper, mais de 300.000 soldados soviéticos. Ao sul, as unidades de Guderian continuaram pressionando em direção a Smolensk e, em 16 de julho, as tropas de assalto da 29a Divisão Motorizada penetraram na cidade. A armadilha estava fechada.” pp. 1-2


Em 19 de julho, com a Instrução Nº 33, de Hitler, para reorganizar as tropas para as ofensivas ao norte (Leningrado) e ao sul (Kiev), o eixo central do avanço deixa de ser aquele rumo a capital Moscou. É quando os generais da Wehrmacht discordam do Führer: eles preferem a ofensiva concentrada contra Moscou, “no máximo até 20 de agosto”.


No dia 11 de agosto, Halder registrou em seu diário:

“... subestimamos a força do colosso russo, não só no campo econômico e do transporte, mas também, e principalmente, na esfera militar. De início, contamos enfrentar 200 divisões inimigas e já identificamos 360. Quando destruímos uma dezena dessas divisões, os russos lançam uma outra dezena.”


Em 18 de agosto, o general Brauchitsch apresenta argumentos para a conquista de Moscou, mas no dia 21 de agosto, Hitler rejeita o plano de Halder e Brauchitsch. De nada adianta a presença do general Guderian, em 23 de agosto na Cova do Lobo, onde faz um relato a partir dos informes da frente de batalha e insiste em argumentos a favor de um avanço concentrado para a capital russa Moscou. 


Hitler recusa o ataque e novamente alega razões econômicas – o trigo e o petróleo da Ucrânia – para desviar a ofensiva para Kiev, ao sul.


“No dia 5 de agosto, o Grupo de Exército Centro aniquilou as forças russas cercadas em torno de Smolensk. Três exércitos russos foram destruídos, caíram em mãos dos alemães cerca de 300.000 prisioneiros, 3.000 canhões e 300 tanques. Apesar de sofrer estas terríveis perdas; as unidades do General Timoshenko continuaram oferecendo uma resistência encarniçada às colunas de von Bock e lançaram repetidos contra-ataques contra sua frente e seus flancos.

[…]

Kiev ficou incrustada como uma profunda cunha nas linhas alemães. Poderosamente reforçada pelos russos, converteu-se numa grave ameaça para os flancos dos Grupos de Exércitos Centro e Sul. O marechal Rundstedt propôs, então, eliminar essa cunha mediante uma gigantesca manobra de pinças, lançando forças blindadas do norte e do sul.


Em sua ordem do dia 21 de agosto, na qual recusava a proposta de Halder para atacar Moscou, Hitler ordenou que se realizasse o aniquilamento das forças soviéticas entrincheiradas em torno de Kiev. A operação contra Moscou ficou por isto, definitivamente suspensa. (*) Sem saber, nesse dia, Hitler tomou a decisão que levou a Wehrmacht  à derrota.” pp. 11-14


“Diante da obstinada resistência dos soviéticos, o ataque alemão correu o risco de parar. Guderian pediu ao alto-comando que enviasse imediatamente reforços para dar um novo impulso ao ataque. No dia 2 de setembro, o regimento de infantaria motorizada Grossdeutschland cruzou o Desna e se incorporou às suas forças. No dia seguinte, uma divisão da SS reforçou seu flanco direito. A Wehrmacht, porém, havia ficado já praticamente sem reservas; somente uma divisão de infantaria e duas de Panzer permaneciam à disposição do alto comando. As baixas sofridas pelos alemães desde o início da campanha eram, por sua vez, muito elevadas. Mais de 380.000 homens haviam caído sob o fogo soviético e as divisões Panzer estavam reduzidas quase a 50% de seus efetivos. A tenaz resistência dos russos frutificava amplamente.” pp. 16-17


(*)A ordem de ataque a Moscou, a diretiva Nº 35, foi expedida em 5 de setembro e colocada em prática em 26 de setembro, ou seja, um mês depois da data aconselhada pelos generais Halder e Guderian, o dia 20 de agosto.



fonte: Segunda Guerra Mundial . Fascículo 13. Editora Codex. 1966


mais info em



 ...

Japão honra a neutralidade assinada com a URSS



Enquanto Hitler esperava uma ação ofensiva japonesa contra a URSS no extremo oriente – como acontecera em 1905, na Guerra Russo-Japonesa e depois em 1939, quando os orientais foram derrotados pelas tropas de Jukov – para melhor esmagar os soviéticos entre duas tenazes – à oeste e à leste – os planos dos militaristas japoneses era de explorar as matérias-primas do sudeste asiático, com isso arriscando a entrar em conflito com os Estados Unidos, não com a URSS.

Vejamos as consequências do fato de os japoneses não atacarem a URSS.


“Matsuoka [Ministro do Exterior do Japão], a caminho de Berlim, deteve em Moscou em 24 de março [de 1941] e pregou a Stálin e Molotov que os comunistas espirituais do Japão se opunham inteiramente aos ideais individualistas dos povos anglo-saxões. Stálin não quis ficar atrás em baboseiras orientais; respondeu que a União Soviética jamais tivera boas relações com a Grã-Bretanha e 'jamais teria'. As sondagens dos japoneses visando a assinatura de um pacto de não-agressão com os soviéticos foram menos felizes nessa conjuntura.” (cap. 4)


“Com racional encorajamento soviético e irracional encorajamento nazista, os japoneses encontravam-se livres para atacar os Estados Unidos, levando mais uma grande potência para a guerra contra a Alemanha. Por outro lado, apesar de toda a pressão americana subsequente em contrário, a União Soviética ia conseguir concentrar-se sozinha nos alemães. Com toda a certeza os russos evitaram a derrota na Segunda Guerra Mundial porque, por motivos particulares, os japoneses honraram o pacto estabelecido com eles.” (cap. 4)


“Em sua decisão de atacar os Estados Unidos em vez da Rússia, como observou Churchill, 'o Japão certamente perdeu a melhor oportunidade – pelo que valia – de realizar seus sonhos.' Chuva de Vento Leste – o plano japonês fundamental para a guerra contra os EUA – substituiu Chuva de Vento Norte – o plano japonês de guerra contra a Rússia; e em seu devido tempo, o erro fundamental do Eixo na Segunda Guerra, personificado em Chuva de Vento Leste, poria em ação Arco-Íris nº 5, o plano de guerra básico dos norte-americanos para intervir decisivamente na Europa sem pensar no que os japoneses poderiam fazer dali em diante.” (cap. 6)





fonte: HIGGINS, Trumbull. Hitler e a Rússia – O Terceiro Reich numa Guerra de Duas Frentes 1937/1943. trad. Leonidas Gontijo de Carvalho. São Paulo: Ibrasa, 1969.



Mais sobre o Pacto de Neutralidade Soviético-Nipônico





LdeM

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A Carta do Atlântico - Churchill e Roosevelt



A Carta do Atlântico


“Em agosto de 1941, ocorreu um fato altamente dramático. O Presidente Roosevelt e Winston Churchill encontraram-se na Baía de Argentia ao largo da costa de Terra-Nova e ali redigiram o notável documento conhecido como a Carta do Atlântico. Em toda guerra, juntamente com problemas seriamente práticos que suscitam, um esforço, provavelmente um esforço necessário e inevitável, é feito para afirmar seu propósito em termos ideais e amplamente persuasivos. Há sempre perigo nessa atitude, pois é fácil suscitar falsas expectativas e sonhos grandiosos para o futuro. De outro lado, o instinto de dar a um grande esforço nacional o caráter de uma cruzada pela justiça e pela paz é, talvez, típico dos povos anglo-saxônicos. E pode-se dizer que é melhor fixar um alto padrão a ser atingido, mesmo se falhar, do que nunca fixar nenhum. De qualquer modo, foi isso que a Carta do Atlântico, redigida por dois grandes líderes, pretendeu fazer. Foi cuidadosamente redigida: não era propriamente um programa no sentido literal da palavra. Mas falava da libertação de povos oprimidos, de comércio mais livre, de colaboração econômica, de uma paz em que os homens pudessem 'viver em segurança e atravessar os mares e os oceanos sem constrangimentos', da redução eventual dos armamentos. Uma vez que os Estados Unidos não estavam ainda em guerra, foi um ato de notável audácia da parte do Presidente associar-se assim ao Primeiro-Ministro da Grã-Bretanha. Roosevelt indubitavelmente pareceu sublinhar a identidade de ideais e de objetivos entre os Estados Unidos e a Grã-Bretanha.

[...]

Um mês depois o Presidente foi mais adiante. Pediu autorização para armar os navios mercantes dos Estados Unidos e sugeriu que o tempo poderia ter chegado para a abolição da restrição segundo a qual os navios americanos, desde 1939, tinham sido proibidos de entrar em certas zonas específicas de guerra. Insistiu em que seria cada vez mais necessário 'entregar mercadorias americanas sob a bandeira americana', 'Digo-vos (ao Congresso) solenemente', declarava ele, 'que se os planos militares de Hitler alcançarem sucesso, nós, americanos, seremos obrigados a lutar em defesa de nossos próprios lares e de nossa própria liberdade numa guerra tão custosa e tão devastadora como a que ora se trava na frente russa. Hitler fez um desafio que nós, americanos, não podemos e não queremos tolerar.' Seria difícil encontrar um paralelo de uma linguagem tão belicosa da parte de um chefe de estado de uma nação que não estivesse ainda em guerra.”
pp. 120-121 (grifos meus)


fonte: PERKINS, Dexter. A Época de Roosevelt. 1932-1945. Rio de Janeiro: Cruzeiro, 1967. Trad. Edilson Alkimim Cunha

...


Churchill entre Roosevelt e Stálin


“A frase chave desta carta [de Churchill para Stalin] era: ‘ainda podemos tomar algumas providências para a campanha de 1942; na realidade, elas se achavam ao alcance da mão. Tudo começou a parir daquele dia no começo de agosto [de 1941]  quando Churchill encontrou-se com Roosevelt pela primeira vez, navegando para a baía de Placentia, na Terra Nova, a bordo do Prince of Wales, o mais moderno encouraçado inglês. O resultado mais fecundo deste encontro não foi a Carta do Atlântico, um documento respeitável e cheio de boas intenções, mas que não teve nenhum impacto visível na conduta da guerra. Não foi o debate sobre o Extremo Oriente, embora Churchill haja revelado ao Gabinete a sua confiança na disposição de Roosevelt em advertir os japoneses de que ‘qualquer nova usurpação que o Japão praticasse no sudoeste do Pacífico criaria uma situação que forçaria o governo dos Estados Unidos a adotar represálias, mesmo que estas pudessem provocar uma guerra entre os dois países’; ao regressar a Washington o Presidente cedeu diante de Cordell Hull, que considerou o texto como ‘perigosamente forte’. Assim, eliminou-se a palavra ‘guerra’ e tudo o que os japoneses receberam foi uma menção delicada à ‘salvaguarda dos interesses e direitos legítimos dos Estados Unidos e dos americanos.

Além da renovação da confiança entre os dois líderes e do estímulo que Churchill hauriu do simples fato de ter havido um encontro, os subprodutos da conferência foram específicos e definidos. Um, por exemplo, foi a ajuda direta na Batalha do Atlântico – artifício através do qual se permitia que qualquer número de navios mercantes ingleses desfrutassem da segurança do comboio, desde que os navios de guerra dos Estados Unidos estivessem escoltando pelo menos um navio americano. Todavia, a decisão mais importante encontrava-se em um telegrama conjunto, enviado a Stalin no dia 12 de agosto:

‘As necessidades do seu e dos nossos exércitos só podem ser determinadas à luz do conhecimento completo dos diversos fatores que devem ser levados em consideração nas conjeturas que fizemos. A fim de que todos nós possamos ficar em condições de chegar a decisões rápidas a respeito da distribuição dos nossos recursos comuns, sugerimos que se prepare uma reunião, a ser realizada em Moscou, para a qual enviaremos representantes de alto nível, a fim de discutirem os assuntos diretamente com o senhor. Se esta reunião lhe convier, queremos informar-lhe que, independentemente das decisões tomadas nela, continuaremos a enviar suprimentos e material o mais rapidamente possível.’

Esta proposta e esta promessa, comunicadas a Stalin pelos dois chefes de Estado antes mesmo da conclusão de um encontro simbólico, confirmavam e ampliavam os diversos gestos de boa vontade e boas intenções que recebera de ambos os lados do Atlântico desde o dia de Barba-Roxa [ 22 de junho 1941]. Para os ingleses e os americanos elas impunham, de imediato, a necessidade de examinar exatamente o que poderia ser enviado para a Rússia e como; para s ingleses em particular, proporcionavam a experiência amarga de visualizar, na medida em que se especificava cada categoria de material. Precisamente o que a Rússia obteria do ‘arsenal da democracia’ americano, com prejuízo da Grã-Bretanha.”

pp. 108-109 (itálicos meus)


fonte: LEWIN, Ronald. “Churchill – O Lord da Guerra” [Churchill as Warlord]
Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, 1979 (trad. Cel. Álvaro Galvão)


seleção: Leonardo de Magalhaens


 ...

mais sobre a Carta do Atlântico


videos



...

LdeM